Divagando pelo meio de más adaptações ou versões que não aquela com maior potencial, lembro-me vivamente de uma versão que tinha feito à uns anos sobre o mesmo tema e que gostava de revitalizar, entre as várias tentativas enquanto o dia foi correndo fui pensando em formas desta existir.
Há pouco em conferência com o Lisandro chegamos a umas quantas fugas que poderiamos comentar ou sugerir.
A primeira era que não há uma alice nem um país das maravilhas, seria uma pessoa normal que dentro da sua condição seria atirada para um mundo que representásse uma versão deturpada da historia, passo a transcrever as divagações que tive com o lisandro.
Divagação 1- Animação Youtube
era para uma cena de 9 episodios cada um com 10 min e seria uma serie youtube a ideia era tipo no final juntares aqueles 9 episodios de 10 min e tinhas um filme
mas seria uma cena para se fazer com cabeça
a ideia era tipo uma gaja que trabalhava numa escavaçao arqueologica que descobrem la para africa ou assim
e descobrem um cadaver encolhido, e existe um enorme complexo estilo nave que está selado
entao pronto, basicamente a gaja resolve aventurar se no interior daquele artefacto monolitico, que misturasse tecnologia com aquele look primitivo e exotico,
quando sai de la n se lembra do que aconteceu e age como uma selvagem
ao que ataca uma serie de gajos que agora se encontram no exterior daquilo
entretanto ela é internada no hospicio,e fica la anos
a alucinar com merdas estilo coelhos e outras cenas maradas
(aqui cola se a cena da alice que eu tinha feito entretanto é resgatada por por um gajo que utiliza o gorro para tapar as orelhas de coelho
que a apresenta a um milionario conhecido como o chapeleiro
que os leva para essa tal nave
a nave estava agora num hangar militar, e quando eles entram ela apercebe se que eles são tipo mensageiros, que não a conheciam mas que recrutam pessoal pelos cantos da galáxia e levam na para o the rim que é um circo intergalatico, os tais dispositivos (tocas do coelho, whatever) são usados como teste para recrutar novos gladiadores.
e temos o the rim,
Lisandro diz:
não é estúpido
são é várioas histórias numa
como por exemplo o avp vs alien... tem muitos crossovers
~
Julio Ramos diz:
pois, mas isto seria mais uma cena sobre uma gaja que vai para o espaço participar num conjunto de jogos intergalaticos.
Discussão sobre a técnica : Lisandro diz:
e como querias fazer esses videos de youtube?
filmado?
Julio Ramos diz:
n, era cell shading
bue estilizado
Lisandro diz:
ok, acho que o material pede outra técnica
principalmente quando chega à parte da alice
Julio Ramos diz:
conta
tb pensei em flash, ser desenhado
mas ia demorar seculos
Divagação 2- A nave toca do coelho
a cena da nave, ou da toca do coelho
seria uma enorme nave
com salas mais fechadas ou abertas que as outras
Lisandro diz:
acho que te posso resolver em parte esse aspecto da narrativa
Julio Ramos diz:
com tecnologia ou um lado organico mt forte
a minha nova ideia era jogar com a ideia de que ela ao entrar dentro da nave entrava numa cena estilo cubo, mas o anti cubo
Lisandro diz:
porque a nave poderia fechar a pessoa num fragmento da sua memória, como forma de exploração teste
Julio Ramos diz:
Lisandro diz:
e a história que ela mais gostava em pequena era a alice no paí s das maravilhas
Julio Ramos diz:
yap, boa
isso mesmo
Lisandro diz:
acho que deves fazer um draft que unifique tudo, mas acho que devias explorar cada história de forma independente
ou seja... segue os teus instintos
como opinião pessoal... só a cena da alice já tinha pano para mangas
Julio Ramos diz:
sim, mas com isso ja se reduziu mt o espectrro
que é bom
a cena da gaja que pode ser arqueologa ou n
que entra num artefacto
e entra numa capsula espaço-psicotica que lhe le a mente e a leva a um labirinto doentio
parece me bem
pq tenho de pensar que tipo de pessoa ela é, pq se a toca do coelho lhe le a mente isso indicava o pq da historia
ya
Lisandro diz:
o que lhe lê a mente?
Julio Ramos diz:
a propria maquina
sei la
o buraco
Lisandro diz:
porquê?
Julio Ramos diz:
porque ela era a unica a entrar lá , porque era uma maquina de ler mentes e criar ratoeiras
aprisionar pessoas la dentro
lol
Lisandro diz:
e porque aprisiona pessoas?
Julio Ramos diz:
para as estudar e provocar uma lavagem cerebral, era uma antiga experiencia nazi, cuja funçao seria a de fazer com que todos tivessem os mesmos ideiais arianos
no entanto esta gaja tem uma personalidade mt forte
Lisandro diz:
ahahah
Julio Ramos diz:
so pensa em wonderland
e esse recalque torna se realidadeé uma maquina inteligente
Lisandro diz:
todos os livros de super herois dos anos 40 e 50 explicam tudo com nazis
Julio Ramos diz:
que quer aprender o que é ser humano
Lisandro diz:
ok
Julio Ramos diz:
mas neste caso quer que a miuda lhe ensine sobre o q é a alice no pais das maravilhas
Lisandro diz:
e olha esta ideia
Julio Ramos diz:
e faz lhe constantes referencias
Lisandro diz:
e se a máquina é um mecanismo que coleciona condições humanas
tipo, seleciona um parte do imaginário de uma pessoas
Julio Ramos diz:
ok
Lisandro diz:
fá-la viver dentro disso
e guarda esse registo como objecto de colecção
Julio Ramos diz:
ha tempos quando falavas na cena do lewis carrol lembrei me de uma boa ideia para isto
imagina, a maquina n sabe o que é a alice no pais das maravilhas, e coleciona condiçoes
e n tem sentido de humor nem requinte para perceber o livro
entao a versao que cria é por si mesma alimentada pela frustraçao de criar uma replica exacta do livro, ou da memoria que a rapariga tem do livro
Lisandro diz:
ok, aponta isso
seria ainda mais interessante a máquina recriar livros, sem sentido de humor, sensações e ironia
Julio Ramos diz:
ya
Lisandro diz:
e sair essa coisa disforme
Julio Ramos diz:
era demais
Lisandro diz:
no qual ela tem que viver
a memória é dela, mas o universo não
Julio Ramos diz:
sim, ela perde o controle sobre o universo, era um bom flavour
Lisandro diz:
tens aqui um ponto de partida para uma boa história
Julio Ramos diz:
tu les o livro do lewis carrol, n ha um unico momento em que pareça que a alice tem controle sobre o seu destino, no entanto no do burton ta td destinado
bah
Lisandro diz:
bem visto
Lisandro diz:
olha, mas ahistória continua com um falha fatal
a máquina
porque ou é sobre ela e esse universo, ou é sobre homens que criam másquinas doentias para fins ainda mais maníacos
não pode ser as duas coisas
com o risco de não ser nem uma coisa nem outra
Julio Ramos diz:
a historia é sobre ela
penso que a cena deveria ser, a historia é sobre ela (contadora de historias) e a máquina que as executa, um eterno diálogo que será sempre frustrado
Lisandro diz:
tudo bem isso é o estilo
mas em termos da densidade da história tens dois niveis
o dela, como ser humano que sobrevive na história pervertida
Julio Ramos diz:
ok
Lisandro diz:
e o dispositivo que é uma criação louca com um fim ainda mais loco
não podes deixar pontas soltas
a máquina não pode ser mero dispositivo para desencadear a história
ou tem importância ou não
Julio Ramos diz:
ok, tens razao
Lisandro diz:
e se tem tem que estar totalmente no contexto
Julio Ramos diz:
n pode ser mero cenario
Lisandro diz:
claro
porque senão é a cena que começa com arqueologia e acaba num the rim
Julio Ramos diz:
sim,
n quero isso
Lisandro diz:
exacto
pode ser interessante escrever na perspectiva dá máquina e daquilo que ela faz ás pessoas
ou da aventura dessa rapariga que vive dentro de um universo adulto de alice
mas as duas num só são duas histórias
é arriscado
Julio Ramos diz:
a cena seria a alice e o espelho, a maquina o espelho deturpado dela mesmo, agora, é uma maquina que mimetiza....
Lisandro diz:
ok... mas se é só uma máquina... os porquês ficam... porque o que essa máquina faz é forte demais para passar sem resposta
e essa resposta não pode desencadear uma segunda história
Julio Ramos diz:
sim, ok, uma maquina autocontida
Lisandro diz:
a máquina
que máquina... porque?
são as cenas que precisam de resposta
ou de contexto
Julio Ramos diz:
a maquina, ama-a
apaixona-se por ela
Lisandro diz:
turo bem... mas não aparece uma máquina do nada a amar
Julio Ramos diz:
é a forma desta amar
n tem um unico soft bone
Lisandro diz:
se resolveres a cena da máquina penso que ligitimas a história
Julio Ramos diz:
mas n tenho de explicar a origem da maquina pois n ?
era a ultima cena que queria fazer
so preciso do motico
Lisandro diz:
o melhor era não teres mesmo que explicar
Julio Ramos diz:
motivo
Lisandro diz:
porque se exolicares é encher chouriços
Julio Ramos diz:
sim, claro
Lisandro diz:
e isso pode ser mau
a máquina é foda
Julio Ramos diz:
a máquina quer o suicidio,
Lisandro diz:
por exemplo
Julio Ramos diz:
e da lhe constantes razoes para ela a matar
Lisandro diz:
no matrix
Julio Ramos diz:
teve demasiado tempo enterrada
Lisandro diz:
aquelas máquinas que vemos
não precisavam de explicação
Julio Ramos diz:
e quer que a alice a mate pq n se consegue suicidar
Lisandro diz:
porque é contectualizado por um unviverso em que tudo o que os rideia são máquinas
passa-se no futuro, no passado?
Julio Ramos diz:
passa se nos anos 50
Lisandro diz:
ok... isso é mais lixado
Julio Ramos diz:
ou no inicio do seculo
no aquando da feira do século
na explosao industrial
Divagação 3 (o ópio)
Lisandro propõe uma encenação numa aldeia baseada no livro de lewis carrol, onde os figurantes obedecem a um vendedor de banha da cobra que lhes dá ópio obrigando os a levar os personagens mesmo a sério.
Lisandro diz:
olha esta ideia
ela entre numa encenação da alice que devido aos opiácios todos começam a levar demsiado os seus papeis
Julio Ramos diz:
eh eh
Lisandro diz:
*a sério
Julio Ramos diz:
e nos bastidores da peça existe uma maquina
velha
Lisandro diz:
não seria teatro
seria uma vila interia
Julio Ramos diz:
ok
Lisandro diz:
e ela foi seleciona pela parecença com a alice
Julio Ramos diz:
melhor, ela foi retirada do hospicio
pq era parecida com a alice
lol
Lisandro diz:
ahahaha
não sei, é uma ideia
Julio Ramos diz:
gosto da ideia,
e havia máquina?
Lisandro diz:
um máquina de ópio.... mas que ninguém sabia... tipo um daqueles charlatães que tẽm umas máquinas que diz que os ajuda a entrar no papel
mas na prática é um capacete que se enche de fumo
ópio
Julio Ramos diz:
pois, e foi tudo uma alucinaçao
Lisandro diz:
não
a gaja não toma
tomam os gajos da aldeia
Julio Ramos diz:
e quer que a alice a mate pq n se consegue suicidar
Lisandro diz: Julio Ramos diz:
e começam a tentar matá la
Lisandro diz:
e começam a levar os seus papeis demasiado a sério
Julio Ramos diz:
isso ja pede demasiados recursos
Lisandro diz:
porque eseuqece a verdadeira identidade
Julio Ramos diz:
foste de uma cena que se fazia pela estilização para planos grua numa aldeia
com pessoas vestidas de epoca
Divagação 3- King Kong
Julio Ramos diz:
a gaja é raptada por nigerianos e estes oferecem na à máquina
que não os deixa dormir de noite
ela é tipo oferenda para calar o bicho
Lisandro diz:
é um pouco estranho, mas funciona
ahaha
Julio Ramos diz:
tem piada pelo bizarro
era o sindrome do king kong, a cena das noivas
Lisandro diz:
a miuda foi dar a volta ao mundo durante uma ano com o pai
e este leva-a ao sítio especial
"especial"
Julio Ramos diz:
tb funciona
sao mil opçoes
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Ora muito bem, estão abertas sugestões, vamos dar uma história a esta Alice.
Julio
Etiquetas: uma historia para a alice